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CAMAQUÃ - MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A MORTE DE CAMAQUENSE COM SUSPEITA DE GRIPE A

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No dia 17 de agosto (sábado) não foi o dia do falecimento do homem de 32 anos com suspeita de estar infectado pelo vírus H1N1 (Gripe A). O dia 17 de agosto foi quando a vítima procurou atendimento no Pronto Socorro de Camaquã, na ocasião sentia fortes dores de cabeça e em outras partes do corpo, e segundo informações de um familiar da vítima, o médico de plantão diagnosticou que era uma gripe comum, receitou medicação com Ibuprofeno, xarope e repouso e o liberou, sem ao menos solicitar exames.

Como as dores continuaram, no dia 19 de agosto (segunda-feira) - após voltar novamente ao HPS - a esposa da vítima procurou por um médico particular, pagando pela consulta com dinheiro emprestado pelo pai. Preocupando-se com a gravidade do quadro clínico do mesmo, o médico coletou material para exames e receitou medicamento. Ainda na noite do dia 19, como se sentia muito mal, a esposa solicitou o SAMU e o levou mais uma vez ao HPS, onde desta vez foi realizado exame de Raio-X e informaram que ele precisava urgentemente ser removido à Porto Alegre.

Mas foi aí que começou a "via crucis" da família. Tentado de todas as formas baixa em algum hospital da Capital Gaúcha, enfrentando diversas dificuldades pela falta de leito, o que argumentavam as telefonistas. A família procurou o Foro local e somente obteve uma vaga através de medida judicial dois dias depois, onde seria hospitalizado no Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre.

Portanto, na quarta-feira, dia 21 de agosto, à noite, a caminho de Porto Alegre - quando era removido para hospitalização - não resistiu a enfermidade e veio a falecer no município de Guaíba.

Nesta terça-feira, dia 27 de agosto, embora a Secretaria da Saúde do Município ainda não tenha confirmado oficialmente, informações fidedignas confirmam que o resultado do exame apontam a causa da morte pelo vírus H1N1.

O homem de 32 anos, que trabalhava de vigia e residia no Bairro Olaria, em Camaquã, deixa esposa, uma filha de 13 anos e um filho de 7 anos.

Agora a Secretaria da Saúde monitora familiares e outras pessoas que tiveram contato com a vítima nos últimos dias, inclusive pessoas mais próximas já foram submetidas a tratamento. (Blog do Juares)

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