Enquanto limpavam o terreno para o avanço das obras de duplicação da BR-116/RS, no início deste ano, colaboradores da construtora Constran - responsável pelo lote 02 do empreendimento - encontraram dez ovos de tigre-d’água (Trachemys dorbigni) nas proximidades do km 328, em Barra do Ribeiro.
A equipe de resgate de fauna da Supervisão Ambiental (STE S.A.) foi acionada e, quando chegou ao local, verificou que a área já estava isolada com fita zebrada e taquaras. Com a utilização de um pincel, as biólogas Sônia Huckembeck e Karoline Pachêco Abilhôa, da STE S.A., delicadamente escavaram o solo até o ninho original, no qual estavam cinco ovos. “Então, para nossa surpresa, logo abaixo encontramos mais cinco”, conta Karoline.
Os exemplares foram retirados e dispostos em um recipiente com o mesmo substrato de origem (material que serve de base) e na mesma posição em que foram descobertos. “Essa necessidade está relacionada à fragilidade das estruturas internas do ovo e do embrião, as quais podem se romper com a movimentação e causar a sua morte”, explica Sônia. No dia seguinte, foram encaminhados para o Núcleo de Reabilitação de Fauna Silvestre (NUFRS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
No local, o biólogo Marco Antônio Coimbra explicou que os ovos seriam mantidos em condições adequadas de calor e umidade para seguirem com seu desenvolvimento embrionário até a eclosão, que pode levar de três meses a um ano. “Esse período depende de vários fatores, desde a forma como foram depositados no recipiente até o quanto foram movimentados durante a incubação”, afirma Karoline.
Reprodução ocorre no período de primavera e verão
De acordo com a bióloga Sônia Huckembeck, a espécie Trachemys dorbigni se reproduz no período de primavera e verão, colocando em média cerca de 12 ovos em ninhos escavados no chão. Esses ovos apresentam formato elíptico com tamanho pequeno (40x26mm) e casca pergaminosa (pouco calcária). O tempo de eclosão na natureza é de aproximadamente 110 dias. Nesta espécie, o tempo de vida pode ser superior a 30 anos, sendo que a maturidade sexual em fêmeas é atingida por volta dos 12 anos. (STE S.A.)
A equipe de resgate de fauna da Supervisão Ambiental (STE S.A.) foi acionada e, quando chegou ao local, verificou que a área já estava isolada com fita zebrada e taquaras. Com a utilização de um pincel, as biólogas Sônia Huckembeck e Karoline Pachêco Abilhôa, da STE S.A., delicadamente escavaram o solo até o ninho original, no qual estavam cinco ovos. “Então, para nossa surpresa, logo abaixo encontramos mais cinco”, conta Karoline.
Os exemplares foram retirados e dispostos em um recipiente com o mesmo substrato de origem (material que serve de base) e na mesma posição em que foram descobertos. “Essa necessidade está relacionada à fragilidade das estruturas internas do ovo e do embrião, as quais podem se romper com a movimentação e causar a sua morte”, explica Sônia. No dia seguinte, foram encaminhados para o Núcleo de Reabilitação de Fauna Silvestre (NUFRS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
No local, o biólogo Marco Antônio Coimbra explicou que os ovos seriam mantidos em condições adequadas de calor e umidade para seguirem com seu desenvolvimento embrionário até a eclosão, que pode levar de três meses a um ano. “Esse período depende de vários fatores, desde a forma como foram depositados no recipiente até o quanto foram movimentados durante a incubação”, afirma Karoline.
Reprodução ocorre no período de primavera e verão
De acordo com a bióloga Sônia Huckembeck, a espécie Trachemys dorbigni se reproduz no período de primavera e verão, colocando em média cerca de 12 ovos em ninhos escavados no chão. Esses ovos apresentam formato elíptico com tamanho pequeno (40x26mm) e casca pergaminosa (pouco calcária). O tempo de eclosão na natureza é de aproximadamente 110 dias. Nesta espécie, o tempo de vida pode ser superior a 30 anos, sendo que a maturidade sexual em fêmeas é atingida por volta dos 12 anos. (STE S.A.)